quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Brasileiros criticam gestão da Casa de Cultura do Brasil em Luanda

Publicado por Roberto Leal As quinta-feira, 14 de agosto de 2025  | Sem Comentarios

 

Jornalista e escritor Roberto Leal no IGR
Brasileiros são taxativos em afirmar que é inadmissível termos uma Casa de Cultura do Brasil, o atual IGR - Instituto Guimarães Rosa, em Luanda, in Angola, na África e ela ser administrada por uma pessoa de outra nacionalidade, que nada sabe e nada conhece da Cultura do nosso país. Você chega às instalações da casa e é recebido por funcionários de outra nacionalidade, que nada devem saber da Cultura brasileira. Como também no espaço, nada tem lá que represente o Brasil, as mesas são adornadas com panos africanos, as cortinas da mesma forma, as falas no recinto e a impressão que se tem que falta alguma coisa a ser feito. A única coisa que diz identificar a casa é a bandeira nacional brasileira hasteada, na parte esquerda de fora, em um falso jardim suspenso gradeado, e as salas que levam nomes das Capitais brasileiras.

Brasileiros reclamam do atendimento, da indisponibilidade de atenção, da falta do patriotismo tupiniquim, da nossa fala, do nosso idioma: brasileiro. Brasileiros reclamam que no interior da casa, parece mesmo tratar-se de uma Casa de Cultura de Angola. Reclamam que existe um despreparo, para o trato com os turistas brasileiros, levando a dificultar um diálogo espontâneo e amistoso.

Artistas brasileiros que procuram a casa para realizar seus eventos, suas atividades, só podem se apresentar até determinado horário, norma da casa, após esse horário pré-determinado, com a alegação, de que não tem condições de pagar horas extras aos funcionários. E para forçar o encerramento da atividade, as luzes são apagadas, mesmo com o salão ocupado por convidados, para forçar a saída do público. “O problema está no atendimento ao cidadão brasileiro, que precisa da casa como uma extensão do seu país ou que visita a casa”, disse o poeta brasileiro Rodrigo Ravel que mora em Luanda.

Alegam que a casa não tem um funcionário brasileiro para um atendimento digno; a casa não tem um site para divulgação das suas atividades; não tem um Assessor de Comunicação para auxiliar os artistas, escritores, palestrantes e brasileiros contemporâneos e autodidatas que se apresentam ali; não oferece apoio algum por menor que seja, para os artistas brasileiros.

Porta interna do IGR
Brasileiros reclamam dessa situação e pedem mudanças "Queremos uma Diretora brasileira e no mínimo mais um funcionário brasileiro, para o atendimento dos brasileiros que procuram a casa", foi taxativo, o jornalista, escritor e editor brasileiro Roberto Leal, presidente da UBESC – União Baiana de Escritores. nada mais justo, diante do parâmetro que fazem das casas de cultura daquele país irmão em território brasileiro. No Brasil em pleno movimento temos 2 (duas) Casas de Cultura de Angola, uma em Salvador/BA, a outra em São Paulo/SP, uma mantida pelo Governo de Angola e a outra da iniciativa privada, ambas dirigidas por cidadãos angolanos e seus funcionários.

Fala-se tratar-se de uma parceria entre as nações irmãs, mas que fere a iniciativa do turista e do cidadão brasileiro que não se ver representado em uma instituição gerida e subordinada a Embaixada do Brasil, onde eles não se sentem em casa. "Minha mulher foi certa vez a Casa do Brasil e não gostou do atendimento, saiu se sentindo maltratada na casa", disse o artista plástico e escritor cabo-verdiano, Moustafa Assem, casado com uma brasileira e que residia, no bairro dos Coqueiros, em Luanda, onde fica localizado o IGR - Instituto Guimarães Rosa, que tem como diretora a cidadã angolana Marisa Cristino.

Fonte: ASCOM/Revista Òmnira

Fotos: Divulgação.

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