terça-feira, 15 de agosto de 2023

VOCÊ VIU A FLIPELÔ POR AI?

Publicado por Roberto Leal As terça-feira, 15 de agosto de 2023  | Sem Comentarios


Poeta performer  Tiago Gato Preto

Você conhece a Flipelô, você sabe o que é Flipelô? Se você não conhece, procure conhecer quando tiver uma oportunidade, vais conhecer uma Festa Internacional de livros, onde se gasta uma fortuna do dinheiro público, com tudo, menos com livros, vais conhecer uma feira de livros, onde você não encontrará o livro; não encontrará pessoas com o livro, mas sim muita ostentação sem o livro; a exposição do próprio pudor, em vez do livro; e muitos copos e garrafas das mais diversas espécie de líquidos, cores e sabores, em mãos sempre ocupadas; menos com livros.

Lá teve batuques, com suas baterias e seus cancioneiros, encontramos bêbados, pedintes, intelectuais, turistas, gays, lésbicas, prostitutas e muitos policiais, mas nem eles sabiam onde estavam os livros. Testemunhamos os poetas perdidos na praça, sem abrigo, sem qualquer tipo de apoio, na chuva meio sem ritmo, mas eles tinham livros, mas não tinham estrutura para mostrar suas páginas, capas e gravuras do motivo da Flipelô existir: o livro.

Vimos as baianas do acarajé, os vendedores ambulantes disputando os turistas com colares, fitas, artesanatos, amendoim torrado, sorvete e muita cerveja, mas para onde será que levaram os livros, que não vimos? Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho, disfarçada de festa de largo baiana, realizada no Centro Histórico de Salvador, alí no Pelô, só faltou a Barraca do saudoso Juvená, a Guanabara e a Rio de Janeiro, onde você poderia achar de tudo, menos livros.

Encontramos Tiago Gato Preto (foto), figura emblemática da poesia baiana, cria do Pelourinho e veterano do Movimento Poesia no Buzu, ele tinha o seu livro O Gato Preto da Sorte, mas não teve a mesma sorte mais uma vez, de ser convidado a participar da Flipelô, a maior festa literária Borocoxô de livros.

Vimos o Sarau do Agdá vislumbrar o universo da poesia e do livro, acompanhado das conversas de Clarindo Silva, apertado n'um abraço de Jovina Periférica Souza, na Cantina da Lua, lá você encontrava livros, alí na Esquina do Terreiro, onde se tinha *Òmnira por lá. A tal da festa foi muito blá blá blá que não estavam lá: nos livros.

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