Pratica abusiva escravocrata Foto: Divulgação |
Os estudantes do Liceu de Meninos Kereri, no Condado de Kisii, no Quênia, eles estão alinhados para rasparem as cabeças (foto), antes da formação para admissão a escola normal. De acordo com a escola (a desculpa!) é de que elas fazem isso por motivos de higiene, mas será que elas conhecem realmente de onde vem a história dessa prática ou seguem-na cegamente e sem perceber dar continuidade a Cultura da Escravidão?
É que durante a era da Escravidão, para um
africano entrar na escola , eles deveriam estar bem limpos, com os cabelos
raspados, sendo que, para o colono (o Senhor de Engenho) o cabelo dos africanos
(as) eram sujos e anti-higiénicos, além de feio.
Estudantes asiáticos e brancos eram eximidos dessa
prática, apenas os africanos eram forçados e tratados dessa maneira. Hoje em
África essa prática avança como um costume, essa prática sobrevive em muitos
países do Continente, onde suas instituições têm leis "anti- cabelo
africano”, uma lei criada pelo escravizador, pelo homem branco, pelo traficante
de escravos, pelos chamados Senhores.
Será que é o um grande exemplo que os
escravizadores nos deixaram? Se não. E porque isso está a ser ensinado de geração
em geração, por pessoas que tem e deveriam ter o papel de educar as crianças
africanas, de mudar a história negativa deixada e marcada pelo sofrimento do
nosso povo. Será que é difícil enxergar, perceber, que devemos mudar muita
coisa, inclusive na Cultura, para que possamos avançar, para que possamos
evoluir, para que possamos acompanhar o resto do mundo?
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