terça-feira, 24 de agosto de 2021

JOVEM É AGREDIDA POR GESTANTE E TEM SEU ÓCULOS QUEBRADO DENTRO DO BANCO BAI

Publicado por Roberto Leal As terça-feira, 24 de agosto de 2021  | Sem Comentarios



Tal incidente aconteceu às 16 horas, daquela terça-feira, dia 26 de janeiro, do corrente ano, e teve como palco  um dos Caixas de Atendimento do Banco BAI (os conhecidos ATM), foi no Bairro do Kimbango, em Luanda, quando uma cidadã não identificada e em estado de gestação, mostrando total descontrole, agrediu com ofensas verbais e físicas uma jovem, a estudante de enfermagem J. A. S. De 25 anos, e como resultado dessa agressão,  aconteceu a quebra do par de óculos graduado em que a jovem usava no momento e foi observando o teu óculos totalmente danificado, que a jovem solicitou ao segurança da empresa AGENS-Segurança Patrimonial Lda (que presta serviço ao Banco BAI), que também presenciou e acompanhou a agressão, para não deixar a senhora/agressora sair do local, mas o segurança não deu ouvidos e permitiu que a agressora, se evadisse do local do crime.


A AGENS é conivente com o caso

A jovem disse ao segurança, que por ele ter permitido que a agressora deixasse o local, ele teria que pagar o par de óculos, mais o segurança, não aceitou, então ela pediu para que ele se identificasse, mais o segurança disse que não tinha Bilhete de Identidade e nem passe de serviços, o que é uma grande ironia o tratamento disponibilizado, com certeza por se tratar de uma jovem indefesa.

Algumas horas depois ao chegar ao local, o responsável pela segurança do banco foi interpelado, um senhor que se identificou como João Kambenje, que se prontificou em pagar o prejuízo do óculos da jovem,  ficando acertado verbalmente, a jovem deixa/entrega o óculos ao segurança a fim de voltar no dia seguinte e juntos irem a óptica para então saber os custos do conserto e ligar para o suposto Chefe de Segurança assumir as despesas, o que não aconteceu.


Então a jovem procurou a polícia e prestou uma queixa, passaram-se dois meses, e quando a polícia fez a entrega da notificação, para ser entregue na empresa, que a própria jovem foi quem protocolou, mas o senhor Chefe de Segurança nunca respondeu a notificação. A jovem já fez várias consultas, já gastou muito dinheiro com essas mesmas consultas, tanto que o médico disse a ela que se ficar sem óculos pode piorar mais o seu problema ocular. “Se na realidade Angola é um país democrático, se isso é um país digno com seus cidadãos. Se existe Justiça que ela seja feita”, disse muito indignada J.A.S.


Se essa jovem acabar cega, de quem será a culpa, dela ou do tal Chefe de Segurança João Kambenje do Banco BAI? Já que a mesma tem um alto índice de miopia e depende dos seus óculos diariamente. E será que a justiça vai ficar do lado dela, sendo ela mesma, uma filha de camponeses?  O Banco deve ser condenado a assumir o prejuízo da jovem, tendo em vista que o incidente aconteceu nas dependências de um Caixa de Atendimento da Empresa, e que contava com a segurança devida, e que não se manifestou para evitar a ocorrência do facto e pelo agravante de que o Segurança da Empresa Banco BAI, sumiu com o que restou do óculos da vítima. “Porque só a classe média e alta tem atenção judiciária em Angola? E os de classe baixa, com aqueles ninguém se importa, mesmo que morram por culpa de um ser desumano qualquer. Será que existe mesmo Justiça em Angola?” Insistia perguntando a jovem.


Fonte: ASCOM/Revista Òmnira

Texto: Roberto Leal

 

 

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