Jovina Souza poetisa baiana de destacada poética de luta e resistência negra |
O Grupo
Quilombhoje de Literatura, lança no próximo dia 8 de fevereiro (sexta-feira),
às 18:30 h, no CEPAIA/UNEB (Rua do Passo, 4 - Santo Antônio Além do Carmo- Salvador/BAHIA-Brasil) a
41ª Edição do clássico da Literatura negra brasileira a coletânea Cadernos
Negros Ed. Quilombhoje/SP – 310 páginas R$ 40,00. A obra conta com os trabalhos de poetas como: Alessandra Sampaio, Benício dos Santos, David Alves, Fátima Trinchão, Fausto Antônio, Jairo Pinto, Joceval Nascimento (Layê), Jovina Souza, Lidiane Ferreira, Luís Carlos de Oliveira (Aseokaynha) e Urânia Munzanzu
Foi durante
toda a história do Brasil, mas especialmente no período pós-abolição, que tivemos
afrodescendentes que ousaram adentrar o campo da criação literária e construir
obras que se mostraram duradouras. Podemos citar Cruz e Souza, Lima Barreto,
Luís Gama, Auta de Souza e, mais recentemente, Solano Trindade e Carolina Maria
de Jesus, dentre outros.
A partir de 1978 a produção literária
afro-brasileira dinamizou-se bastante por conta da criação da série Cadernos Negros,
que, publicando contos e poemas, tem se tornado o principal veículo de
divulgação da escrita daqueles que resolvem colocar no papel suas experiências
e visão de mundo.
41 anos de resistência |
Além de
proporcionar espaço para os criadores, a série, organizada pelo Grupo de Literatura Quilombhoje, de São Paulo, também
vem se tornando um instrumento para o exercício da lei 10639/11645, pois se
constitui numa fonte extremamente rica para veiculação da cultura, do
pensamento e do modo de vida dos afro-brasileiros.
Já foram
lançados Quarenta volumes, um a cada ano, alternando contos e poemas,
proporcionando visibilidade para autores afrodescendentes e fomentando não só a
literatura negra, mas também a produção literária das periferias.
Criada em 1978
por Luís Silva (Cuti) e Hugo Ferreira, com apoio de Jamu Minka e outros autores
e organizada desde 1999 por Marcio e Esmeralda Ribeiro, a série “Cadernos
Negros” pretende atualizar neste volume sua vocação de alimentar o imaginário
de leitores e leitoras com a poética da vida, uma vida sem preconceitos, sem
descriminação, sem retrocessos, plena das coisas que valem a pena. Que as
poesias e poemas possam indicar caminhos de reflexão, afeto e felicidade para
cada um.
Estarei firme e forte neste lançamento na Bahia!
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