A Cannabis Sativa é o nome cientifico da Maconha |
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária- ANVISA incluiu a Cannabis Sativa (nome cientifico da maconha) na
lista completa das Denominações Comuns Brasileira – DCB, na categoria de
“planta medicinal”. A DCB é uma lista que define os nomes oficiais de
princípios ativos, fármacos, plantas medicinais e outras substâncias de
interesse médico no país. A medida não modifica regras relativas à maconha no
país e não libera o seu uso como planta medicinal em qualquer circunstância.
Apenas formalizando a Cannabis como um componente possível para futuras
solicitações de registros de medicamentos ou outras regras regulamentadas que
podem ser discutidas sobre seu possível uso como planta medicinal. Essa
inclusão faz parte da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 156, de 5 de
maio de 2017, que foi publicada no Diário Oficial da União em 8 de maio.
Em janeiro deste ano a agência já
havia aprovado o registro do primeiro medicamento a base de maconha no Brasil,
o Mevatyl, esse medicamento a base de tetraidocanabiol /THC, em concentração de
27 mg/ml e canabidiol, essa droga já é aprovada e comercializada em outros 28
países, dentre eles: Alemanha, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Suíça
e Israel, onde é comercializada com o nome de Sativex. O medicamento é indicado
para pacientes adultos com espasticidade de grave a moderada relacionada á
esclerose múltipla que não respondam a outros medicamentos e que demonstre uma
boa resposta ao tratamento do paciente.
Mas foi em 2016 que a Anvisa fez
a sua primeira autorização a prescrição
e manipulação de medicamentos a base de Cannabis no Brasil. A
autorização vale tanto para medicamentos registrados na Agência que contenham
as substâncias quanto para produtos que contenham as substâncias a serem importadas
em caráter de excepcionalidade para tratamento de pacientes brasileiros. Em
2015 a Anvisa decidiu por retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso
proscrito, o que facilitou a comercialização de medicamentos com a substância
no país, o que também criou uma flexibilização da importação de medicamentos
contendo a substância.
SEGUNDO INSTITUTO ALEMÃO MACONHA
REJUVENESCE O CEREBRO
O Instituto de Psiquiatria
Molecular da Universidade de Bonn fez experiências de estudos usando ratos idosos
e afirma que lentamente a reputação da maconha evolui de uma droga desprezível
para um medicamento contra muitos males. Já foi testada e reconhecida como
analgésico, como já se sabe que é uma forte substância contra transtornos
mentais e agora se descobre o seu efeito rejuvenescedor sobre o cérebro,
segundo pesquisadores da Universidade de Bonn, que isso acontece pelo menos em
ratos.
Tais afirmações foram retratadas
na revista especializada “Nature Medicine”. Andreas Zimmer, diretor do
Instituto de Psiquiatria Molecular se diz confiante de que tais efeitos sejam
aplicáveis também a seres humanos, nos roedores mais velhos, ficou constatado
uma melhora no desempenho cerebral com o uso da substancia tetraidocanabiol/THC,
roedores que antes tinham dificuldade em reconhecer companheiros da mesma
espécie, passaram a se misturar com os roedores cobaias mais jovens, deixando
para traz as atitudes medrosas e agressivas. Os cientistas esperam que a
Cannabis possa dar um novo impulso ao sistema endocanabinoide.
Foto: Internet
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