Dr. Michael Cicconetti |
O juiz da Corte de Painesville/Ohio (Estados
Unidos), há 21 anos faz das suas sentenças uma forma alternativa de réus
sentirem na pele o crime que cometeu, ou ao menos que conheçam o outro lado da
moeda ou reflitam sobre a máxima “olho por olho, dente por dente”. O magistrado
Michael Cicconetti vem praticando o que ele chama de “justiça criativa”, o juiz
que é pai de 5 filhos, afirma não querer que réus retorne a corte como reincidentes
e diz não ter medo da polemica em torno das suas sentenças mais bizarras, o
magistrado que adapta as sentenças aos crimes cometidos, ver nessa forma de
punição uma alternativa para a redução da criminalidade, sem que lote os
presídios americanos.
Condenou a Srª Victoria Bascom que foi levada
ao tribunal por um taxista que se queixou do não pagamento da corrida,
condenando-a a caminhar 48 km quilômetros em dois dias, a mesma distancia de
duração da corrida e mais USD 91, sendo que a infratora poderia ser condenada a
60 dias de prisão, que optou por cumprir a sentença caminhando; em outro caso
condenou um homem que foi apanhado dirigindo embriagado, a ver cadáveres de
vítimas de acidente de transito em um necrotério; em uma outra ação condenou
uma mulher que abandonou uma ninhada de gatinhos em um parque durante o inverno,
a dormir num parque ao relento e sem água, comida ou cobertor, durante uma noite
só; em outra sentença condenou um casal que foi preso fazendo sexo num parque, a
limpar todo parque, inclusive recolhendo todas as camisinhas encontradas pelo
chão e ainda tiveram que publicar um anúncio no jornal pedindo desculpas a
cidade, pelo ato de exibicionismo que cometeram; para um cidadão que chamou um
policial de porco, foi condenado a ficar de pé ao lado de um porco de 158
quilos, segurando uma placa que dizia “isso não é um policial”; um grupo de
estudantes furaram os pneus de um ônibus escolar, para que não houvesse uma excursão
no dia seguinte, e os estudantes mais velhos do grupo foram condenados a fazer
um piquenique gigante para os estudantes mais novos.
Os vereditos polêmicos do Dr. Cicconetti não
poupam os culpados de multas ou detenções, o podem diminuir as sentenças, mas,
aquele que tenha o azar de cair na sua Corte, com certeza jamais voltará, não
com aquele delito.
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