Escritora mirim, seu pai e obra a quatro mãos |
A garotinha norte americana Morgan Elizabeth Taylor, de apenas sete anos de idade, exibiu espontaneamente a sua maturidade, quando decidiu escrever um livro para mostrar que as meninas negras também podem e devem se sentir também princesas. Tudo começou quando seu pai o Sr. Todd Taylor passou a chamá-la carinhosamente pelo apelido de “Princesa”. Mas, a menina questionou dizendo: que não poderia ser chamada assim, pois era uma menina negra e que não existiam princesas negras.
“Eu amo quando você me chama de princesa, mas eu sei que não sou uma de verdade… Princesas reais são brancas e eu não poderei ser uma um dia”, disse o pai em entrevista ao jornal Today. O comentário da filha acostumada a assistir a filmes e a ler livros com histórias protagonizadas por personagens de pele clara, deixou Toddy chocado, e ele foi ver até onde aquela afirmação, se equivocada ou não, se isso era verdade. Ao lado da filha, ele procurou fazer pesquisas em relação a mulheres negras lideres, princesas, mulheres vencedoras.
Foi assim que surgiu a idéia de escrever um livro. E foi assim que nasceu o Daddy’s Little Princess “A Princesa do Papai”. “Toda menina deveria acreditar que ela pode ser uma princesa, independente da raça”, afirma Morgan. Pai e filha decidiram, então, escrever um livro a quatro mãos. Desta forma, outras crianças poderiam aprender também sobre princesas negras reais, como a Princesa Elizabeth of Toro, que foi embaixadora de Uganda, nos Estados Unidos e Peggy Bartels, Rainha de Otuam, em Gana.
“A Princesa do Papai”, que está à venda online US$ 9,99/ R$ 33.86 e tem repercutido positivamente, segundo a dupla de autores. “Toda menina deveria acreditar que ela pode ser uma princesa, independente da raça”, declarou Morgan ao WFMY News.
Além de adorar ler, a pequena Morgan gosta também de fazer roupinhas para suas bonecas, desenhar e pintar. Ela adora dançar e cantar, mas, não se decidiu ainda o que quer ser na sua vida quando crescer. “Só sabe que quer continuar ajudando outras pessoas”, disse.
Fonte: ASCOM/Revista Òmnira
Foto: Divulgação
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