Roberto Leal no Programa Hora Quente da TPA |
Desembarcando em Luanda, no dia
14 de julho, fez duas apresentações de casa cheia e boa receptividade as suas
obras, dentre elas o livro “C’alô & Crônicas Feridas” que teve tiragem
limitada, mas que se esgotou e a revista de literatura Òmnira, em homenagem a
Angola e ostentando na sua capa a figura do grande guerrilheiro, o homem maior
da independência daquele país, o poeta Agostinho Neto. Na Casa de Cultura
Brasil Angola e na União dos Escritores Angolanos. E para completar o pacote
literário, ainda desbravando o solo fértil africano, ofereceu em todas as suas
apresentações, a sua palestra “Os Desafios da Nova Produção da Literatura Contemporânea Brasileira”, que
teve boa receptividade pública nos lugares onde foi proferida, sendo adaptada a
obra de Agostinho Neto e a literatura angolana. “Foi amor a primeira vista.
Luanda me encantou do jeito que ela é, da forma que me foi apresentada e ao meu
trabalho, jamais esquecerei!”. Confidencia mostrando carinho para com a capital
angolana.
O escritor aproveitou bem sua
passagem pela África onde usufruiu das acolhidas turísticas e hospitaleiras das
províncias de Bengo, Luanda, Lubango, Benguela, Huila, Porto Amboim,
Sumbe/Kuanza Sul, Uige/fronteira com o Congo Brasaville e Namibe/fronteira com
a Namíbia; viu de perto a bravura da mulher zungueira nas ruas de Angola;
trafegou e fez fotos na Serra da Leba; comeu milho cozido com membros da tribo
mucubal, no deserto do Namibe/Namibia; comprou e se presenteou com um pensador
africano em madeira de lei, adquirido de um artesão local; foi recebido no
programa “Hora Quente” um campeão de audiência na África pelo apresentador
Pedro Nzagi; foi o entrevistado de várias rádios, tvs e jornais de grandes
circulação; tirou fotos com garotas da tribo Mumuila, da província do Huila e
ganhou um cachecol oficial de angola, presenteado por um chefe grande da
policia local, na comunidade do Cazenga e que lhe foi autorizado a usar em
cerimônia em noite de autógrafos na União dos Escritores Angolanos. “Esse
reconhecimento, as vezes nem temos onde vivemos, pois as realidades diferentes de comportamento nos
excluem de participação na verdade cultural da nossa gente”. Diz em tom
indignação.
Ainda na bagagem fazendo parte
do intercâmbio que mantém com escritores contemporâneos de língua lusófona, fez
doação de livros de escritores baianos/brasileiros, como: Germano Machado “Dois
Brasis” Ed. Cepa/2014, Manoel Porto Lima “Filhos de Mães Solteiras” Ed.
Independente/2013 e Valdeck Almeida de Jesus “Memorial do Inferno” Ed. Giz/2013
e tantos outros para compor acervos em diversas entidades por onde passou;
ainda sobrou tempo para divulgar o Prêmio Internacional de Literatura Professor
Germano Machado - Poesia /2014.
Roberto Leal além de presidente
da União Baiana de Escritores, é jornalista, editor, escritor e repórter
fotográfico, de forma que traficou as imagens da lente da sua câmara e
esses registros serão apresentados n’uma
exposição fotográfica, que deve acontecer na Casa de Angola, em Salvador,
Bahia, no Brasil. “Além dos projetos e parcerias firmadas, da exposição
fotográfica, e dos novos lançamentos, vamos priorizar esse intercâmbio, com a
receptividade contemporânea lusófona que tenho recebido, sei que estamos no
caminho certo. Eu, a Revista & Editora Òmnira e a UBESC-União Baiana de
Escritores”. Disse, no dia 5 de agosto quando terminou a turnê!
Fonte: ASCOM/UBESC/Francisco
Paulo (de Luanda).
Fotos: Ismael Farinha e
Vlademiro Pungo Andongo.
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