quinta-feira, 22 de maio de 2014

CEPA lança “Os Dois Brasis” 50 anos depois

Publicado por Roberto Leal As quinta-feira, 22 de maio de 2014  | Sem Comentarios

Professor Germano Machado lança "Os Dois Brasis"
O CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação com o apoio da UBESC - União Baiana de Escritores realiza no próximo dia 30 de maio (sexta-feira), às 19 horas, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador (Praça Municipal – ao lado do Elevador Lacerda), o lançamento da segunda edição do livro “Os Dois Brasis”, do jornalista, professor e filosofo Germano Machado, uma obra que teve a sua primeira edição publicada há exatos 50 anos. 
Professor Germano Machado estará também comemorando os seus 88 anos de vida, ele que é aposentado e uma das figuras mais ilustres da literatura e da comunicação baiana, já tendo lecionado nas Universidades Federal da Bahia e Universidade Católica do Salvador, hoje ainda ministrando seus cursos de filosofia e literatura com o seu grupo de Estudos Filosóficos do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação, entidade que fundou e que completa também 63 anos de existência e que é parte dessa comemoração também, por onde passaram personalidade como Glauber Rocha, Maneka Pedreira e Genebaldo Correia.
Já confirmadas as presenças de personalidades, escritores, poetas e representantes da Cultura local como: o vereador Odiosvaldo Vigas, o jornalista Carlos Souza Yeshua, o escritor Valdeck Almeida de Jesus (galinhapulando.com), o jornalista e editor Roberto Leal (Revista Òmnira e presidente da UBESC - União Baiana de Escritores), o poeta Luiz Menezes de Miranda (UBESC & Fala Escritor), a poetisa Delci Silva Leal (secretária da Editora Òmnira), o “Poeta das Flores” Wagner Américo, o escritor Manoel Porto, o poeta recitador Josue Ramiro Ramalho e a poetisa e blogueira Cymar Gaivota, dentre tantos outros.
O Livro “Os Dois Brasis” está com 50 anos de publicação. Neste ano de 2014 sairá à segunda edição. Trata-se de uma breve introdução a “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Há uma citação inicial de Afrânio Coutinho sobre o estilo euclidiano. Há uma divisão em vários capítulos sobre A Terra e outros capítulos sobre A Luta. A Terra mostra Os Sertões em toda sua realidade. Em seguida vem à divisão sobre os tipos euclidianos, ou seja, os sertanejos de Canudos, em particular. Logo após há dois capítulos sobre a diferença entre os sertões e o mar, o mar como significado das capitais e das grandes cidades do litoral. Foi colocado um comentário do teatrólogo Nelson de Araújo que foi Professor, jornalista, folclorista e escritor. No final há um resumo sobre os acontecimento principais de Canudos, a derrota dos militares e a vitória dos mesmos, uma vez que , só restaram dos conselheristas cinco pessoas diante de centenas de soldados. Todos foram mortos dos sertanejos. Euclides tem a famosa frase: “Canudos foi um crime". Inclui a conferência de Theodoro Sampaio no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia dez anos depois da morte de Euclides.


Fonte: ASCOM/UBESC

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