A Editora Òmnira inaugura
um novo ciclo literário baiano, com o lançamento da antologia Letras Contemporâneas, no próximo dia 8
de março (sexta-feira), às 19 horas, na Biblioteca Pública do Estado (Rua
General Labatut, 27 – Barris, Salvador/BA). “Esta labuta com literatura deve
continuar, pois o celeiro é grande e a fome de leitura aumenta a cada dia.
Novas frentes de batalha se abrem, desafios se colocam no percurso e o espírito
guerreiro deve ser alimentado todo dia para fazer frente a novas demandas.” Escreve
na sua apresentação o poeta e escritor Valdeck Almeida de Jesus.
A obra tem a participação de 10
escritores, são eles: Audelina Macieira, Celina Moniz, Helena Pires, James
Martins, José Cupertino, Magno Tozonna, Rudival de Amparo, Tiago Oliveira, Vera
de Carvalho e Vinicius Cardoso, a publicação faz homenagem a dois jornalistas
que muito trabalharam pela divulgação dos autores novos na Bahia, como também
em todo país, são eles Frederico de Souza Castro e José de Souza Pinto mais
conhecido como “Zanoto”, Fred atuou nos anos 80 no Jornal A Tarde, com sua
coluna “Livros” e Zanoto no Jornal Correio do Sul, de Varginha em Minas Gerais,
com a coluna “Diversos Caminhos”, ambas literárias e ambos muito queridos no
meio literário.
E foi se aprofundando na temática
que escreveu texto de contracapa o jornalista e editor Roberto Leal. “As palavras marcham firmes, marcham ordeiras, armando
estratégias e liderando revoluções, abrindo leques de discursões e assumindo
trincheiras... Elas Formalizam diálogos, redescobrindo ensinamentos; abreviando
tristezas, grifando destinos; prolongando felicidades, buscando a perfeição;
traduzindo ensinamentos, formando mestres; indicando o futuro, solidificando
relações; grafando papéis, proporcionando descobertas; decorando cadernos,
pedindo impeachment; submetendo pensamentos, traindo o analfabetismo; falando
por todos, transmitindo fatos; soltando o verbo, caçando Marajás; adjetivando
frases, pressionando o saber; respeitando opiniões, ecoando seu grito;
assinando a paz, disseminando cultura; revertendo situações, revelando valores;
desmascarando sistemas, emergindo talentos; derrubando ditaduras, abrindo
grilhões; libertando vozes, confessando paixões; construindo versos, revelando amores
e vivenciando canções... As palavras marcham firmes, ao extermínio de todas as
lutas, levantam bandeiras, domam a ignorância, promovem negociações, limitam a
guerra, amenizam a fome, dão sentido a miséria, condenam a corrupção, digladiam
com a democracia, que lhe derrotam o poder, de se fazer Justiça... Isso é
Letras Contemporâneas! ” Texto que logo ficou conhecido como “Quem eram
as letras?”.
Essa é uma das 44 obras
publicadas pela Fundação Òmnira Editoração & Revista entidade mantenedora do
Selo Editorial do mesmo nome, que no dia 25 de março estará completando 14 anos
de uma trajetória literária vitoriosa no mercado editorial brasileiro. Letras
Contemporâneas. Ed. Òmnira/BA-2013, 164 páginas – R$ 25. Mais informações: (71)
8688-8096 / 9722-6805 ou lealomnira@yahoo.com.br,
como também: www.fundacaoomnira.com.br
Fonte: ASCOM/Fundação Òmnira
Tudo que existe, um dia foi uma ideia, noutro, um projeto, hoje é história. Se não gostamos disso ou daquilo é normal, seria complicado se gostar de tudo, mas ainda nos cabe tentar melhorar tudo aquilo que não aprovamos de imediato. Se não gostamos e nada fazemos para melhorar, como nos posicionarmos? Ser crítico não é fácil, pois a crítica não corresponde às ideias vazias de quem não sabe participar.
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