Heloisa Helena recebe flores de militante em visita a Salvador |
Heloisa Helena espera o sinal verde de Marina Silva
para a criação de uma legenda. ‘Pretendo generosamente ajudá-la’ afirma. O seu
partido cresceu tanto a ponto de Heloísa perder as rédeas, diante das correntes
diversas nas hostes. ‘As centelhas que o PSOL criou foram grandes’, desabafa, e
complementa com uma ironia sem medo de tiro no pé: ‘Todo partido tem
malandros’, insinuando nisso que a sua sigla já esta contaminada.
E já se ver um inicio de mobilização da militância em
vários estados do pais, para uma grande debandada do PSOL para acompanhar a simpatíssima
ex-senadora Heloisa Helena na construção dessa nova legenda, com Marina Silva, falam-se
possivelmente em Marcelo Freixo, Baba, Luciana Genro e tantos outros nomes de expressão
politica.
Heloísa lembra que esse PSOL é totalmente diferente
do que criou e justifica a iminente saída: ‘Não tenho relação mística com os partidos,
perdi isso com o PT’. Heloísa perdeu a vontade com o PSOL desde quando saiu da
Executiva Nacional. ‘“Eles me obrigaram a defender o aborto, e vi que não era
mais o partido que fundei”, retruca.
Já se espera a possibilidade de termos uma
dobradinha feminina disputando as próximas eleições presidenciáveis, levando em
consideração a experiência de ambas as parlamentares no processo eleitoral majoritário
democrático brasileiro. Boatos tomam as ruas, rodas de bate-papos e indícios de
que já se foi lido algo por ai, com relação ao nome do novo partido que estão apelidando
de “Hezbollah”.
O Hezbollah, que em árabe significa
‘Partido de Deus’, é uma força islâmica xiita com estrutura similar à do
Exército e, ao mesmo tempo, um grupo político com sede no Líbano. Ele nasceu em 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, a princípio
como uma milícia, ou seja, constituída por cidadãos libaneses portadores de
armas e de um suposto poder policial.
Esta organização paramilitar se destaca cada vez
mais na vida política do Líbano, ocupando-se de administrar os trabalhos
sociais e instituições escolares e hospitalares xiitas, além de se
responsabilizar também pelas atividades agrícolas do país. Ela é apoiada
ativamente pelos iranianos, seja no campo doutrinário ou no financeiro. E só
esperar para ver!
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